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quinta-feira, 17 de junho de 2021

6° Encontro Mítzi Marzzuti & Convidados

O 6° Encontro Mítzi Marzzuti & Convidados é promovido pela Mítzi Marzzuti Cia. de Dança, um evento idealizado com objetivo de valorizar os profissionais da dança do Espírito Santo. A programação conta com a apresentação de 02 Cias. capixabas convidadas: In Pares e Homem Cia. de Dança, além da Mítzi Marzzuti Cia. de Dança.

Apresentação no 5° Encontro Mítzi Marzzuti & Convidados, em 2019. Foto: Carlos Antolini. 



O evento este ano será online e aberto para participações de bailarinos de todo o Espírito Santo, com a Mostra Infantil para crianças de 7 a 12 anos e a Mostra Adulto Competitiva para pessoas acima dos 13 anos. Serão premiados os participantes da Mostra Adulto Competitiva, com premiações em dinheiro para os 1° e 2° colocados das 4 modalidades, jazz, clássico, dança contemporânea e hip hop contemporâneo. As coreografias selecionadas serão transmitidas através dos vídeos enviados pelos participantes.


OFICINAS

As oficinas são gratuitas e as inscrições poderão ser feitas via formulário online, com 100 vagas para cada uma das 04 oficinas. Estas vagas serão para participação via Zoom e os 100 participantes receberão certificado. Os interessados em se inscrever encontrarão o link para cadastro nas redes sociais e receberão o ID de participação por e-mail.

Aos demais que não conseguirem se inscrever, a transmissão será ao vivo através do YouTube, em link informado posteriormente. 


Oficina: Metodologia Tápias: O que pode o corpo na tela, com Flávia Tápias. Data: 17/07/2021, de 10h30 as 12h30.

Aquecimento de dança contemporânea utilizando a metodologia Tápias e após o aquecimento,¨ O que pode o corpo na tela¨, uma abordagem que vem do desejo de dialogar com as novas mídias. Um corpo buscando um novo lugar de presença. Um lugar que é cada vez mais possível através das facilidades de comunicação, deslocamentos e aparatos tecnológicos. O que interessa é o questionamento acerca da influência das redes de comunicação nas experiências e as transformações espaço/temporais trazidas pelas novas tecnologias. Ou ainda, o questionamento cada vez mais latente de necessitarmos de uma mediação para tocar a realidade. 

Oficina: Dança para teatro musical, com Clara Costa. Data: 17/07/2021, de 17h30 as 19h00.

A oficina é baseada no jazz dance e na prática desenvolvida por Clara da Costa, "CORPO ÚNICO": técnicas de liberação articular, eixo, base e centro através das quais se permeia o mover, como aquecimento, sempre focada no potencial de cada participante, convidando-o a entender  como colocar o seu instrumento de trabalho dentro de formas pré-estabelecidas. Como usar essas técnicas e exercícios a favor de cada corpo, e como se apropriam de uma forma e a incorporam. Nessa aula também trabalharemos uma coreografia na última parte.

Oficina: Balé Clássico, com Lú Ponso. Data: 18/07/2021, de 10h30 as 12h30.

No contexto atual de isolamento, onde estamos realizando aulas on-line, vamos propor para esse encontro uma aula de ballet clássico inserida em um quadrado desenhado no chão. Com isso vamos pensar como o corpo se organiza a partir do espaço delimitado com possibilidades de ganhar expansão com o andamento da aula. Vamos trabalhar a técnica clássica aliada a um estudo da consciência corporal trazendo tridimensionalidade para os exercícios para além das relações bidimensionais da tela.

Oficina: Hip Hop Fusion (Dança Contemporânea), com Barbara Lima. Data: 18/07/2021, de 17h30 as 19h30.

Através de técnicas de movimento e respiração, conceitos de centro de gravidade, força e moção, mito ao movimento, interpretação, acuidade espacial e musicalidade, as aulas são focadas em ajudar os alunos a encontrar sua própria identidade na dança, entendendo os princípios básicos da técnica de dança de uma maneira que capacita e inspira sua voz artística.




SERVIÇO

6° Encontro Mítzi Marzzuti & Convidados

23, 24 e 25 de julho às 19h00

Em formato online com transmissão nas redes sociais e no canal Youtube da Mítzi Marzzuti

Gratuito

Informações: Renata Andrade - 27 99983-0348

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

23/07/2021 - SEXTA-FEIRA

Abertura: Mítzi Marzzuti Cia. de Dança

Mostra Infantil

Mostra Adulto Competitiva: Clássico e Hip Hop

Encerramento: Homem Cia. de Dança Contemporânea

24/07/2021 - SÁBADO

Abertura: Mítzi Marzzuti Cia. de Dança

Mostra Infantil

Mostra Adulto Competitiva: Contemporâneo

Encerramento: In Pares Cia. de Dança

25/07/2021 - DOMINGO

Abertura: Mítzi Marzzuti Cia. de Dança

Mostra Infantil

Mostra Adulto Competitiva: Jazz e Clássico Contemporâneo

Encerramento: Bate-papo com convidadas


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Pássaros Cativos

 A Cia de dança Mitzi Marzzuti estreou o vídeo "Pássaros Cativos" em seu canal do Youtube, com apoio do Prêmio Respirarte promovido pela Funarte.

Inspirado na poesia “Pássaro Cativo” de Olavo Bilac e na crônica “Gaiolas” do pensador Rubem Alves, o vídeo foi criado com direção de Mitzi de maneira colaborativa com os bailarinos da companhia, que em suas casas criaram cenas a partir de suas realidades durante o confinamento no início da pandemia, no primeiro semestre de 2020.

Impulsionada pela pergunta "Como vamos ficar sem dançar?", a diretora da companhia acredita que diante deste momento cheio de incertezas e medos, onde fomos obrigados a ficar dentro de nossas casas, a liberdade do vôo do pássaro se aproxima a liberdade possibilitada pelo corpo que dança.

O vídeo tem em seu elenco os bailarinos Maitê Bumachar, Paloma Tauffer, Alana Aguiar, Ariane Guisso, Marcos Saleme, Rodrigo Rithelly e Rick Alves, edição de imagens de Thyroni Hikeki e produção de Renata Andrade.

Confira o vídeo completo:



quarta-feira, 1 de maio de 2019

Deserto dos Anjos com Cia Mitzi Marzzuti

Nos dias 04 e 05 de maio estreia em Vitória a remontagem do espetáculo Deserto dos Anjos, da coreógrafa Cláudia Palma (SP) para a Cia de Dança Mitzi Marzzuti.

Originalmente montado em 2009 com a Cia 2 do Balé da Cidade de São Paulo, composta pelos seus bailarinos mais velhos, o trabalho parte da questão do envelhecimento humano abordando o encontro com os próprios limites, o abandono e a memória. O desafio da remontagem foi aproximar os jovens e virtuosos bailarinos da Cia de Mitzi a esse universo.

O espetáculo foi construído com recursos próprios da Cia, que completa 33 anos de trabalho ininterrupto, e tem parceria para a temporada de estreia com o Centro Cultural Sesc Glória. Os ingressos já podem ser adquiridos na bilheteria do teatro.


Cia Mitzi Marzzuti estreia Deserto dos Anjos. Foto: Carlos Antolini 

SERVIÇO
Deserto dos Anjos com Cia de Dança Mitzi Marzzuti - coreografia de Cláudia Palma (SP)

Dias 04 e 05 de maio de 2019 (sábado e domingo)
Às 19h30
No Teatro Glória (Centro Cultural Sesc Glória, Av. Jerônimo Monteiro, 248, Centro, Vitória, ES)
Ingressos: R$50 (inteira) e R$25 (meia entrada)
Classificação: livre
Informações: (27) 32324750

terça-feira, 11 de setembro de 2018

4º Cia de Dança Mítzi Marzzuti e convidados

Acontece nos próximos dias 14 e 15 o evento Cia de Dança Mítzi Marzzuti e convidados. Na ocasião a cia irá reapresentar seu recente espetáculo Cavaleiro Solitário, baseado na obra Dom Quixote de la Mancha de Cervantes.

O evento, já em sua 4ª edição, contará também com a participação de grupos amadores e profissionais de dança do estado, que comporão uma mostra de coreografias de curta duração.

Cena de Cavaleiro Solitário. Foto: Carlos Antolini.
SERVIÇO
4ª Cia de Dança Mítzi Marzzuti e convidados
Apresentação do espetáculo Cavaleiro Solitário da Cia de Dança Mítzi Marzzuti e de coreografias de grupos amadores e profissionais do ES

Dias 14 e 15 de setembro de 2018
Às 19 horas (duração: 2h15)
No Teatro Glória (Centro Cultural Sesc Glória, 428, Centro, Vitória, ES)
Ingressos a venda na bilheteria do Sesc Glória: R$40 inteira e R$20 meia

domingo, 19 de agosto de 2018

Oficina com Claudia Palma

Acontece em Vitória, nos dias 25 e 26 de agosto, a oficina "O Corpo Fora do Eixo" com a diretora, coreógrafa e intérprete da  iN SAiO Cia de Arte Claudia Palma de São Paulo. Nesses dias a artista apresentará seus procedimentos técnico-corporais e técnico-expressivos desenvolvidos em sua pesquisa ao longo de sua trajetória.

A oficina tem como mote explorar o desequilíbrio como propositor de movimentos e sensações, convidando os participantes a experimentarem em seus corpos inclinações, vertigem, vazio e quedas. Serão trabalhados a percepção dos estados corporais, jogos dramáticos, expansão e recolhimento, consciência corporal, organização da respiração, queda e recuperação e criação autoral.

O público alvo são pessoas acima de 14 anos que já possuem alguma prática corporal como dança, yoga, pilates, capoeira, lutas, e outras. A produção da oficina é da Cia de Dança Mitzi Marzzutti.

Claudia Palma em cena.
SERVIÇO
O Corpo Fora do Eixo - oficina com Claudia Palma (SP)

Dias 25 e 26 de agosto de 2018
Sábado de 14h30 às 17h30
Domingo de 10h30 às 13h30
Na Escola de Dança Monica Tenore (Rua Dr. Dido Fontes, 775, Jardim da Penha, Vitória, ES)
Carga horária: 6 horas
Investimento: R$180
Inscrições com Mitzi Marzzuti: 

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Circulação Brabhujee

A Cia de Dança Mitzi Marzzuti realiza em agosto circulação pelo interior do Estado com o espetáculo Prabhujee, passando pelas cidades de Rio Novo do Sul, Cachoeiro de Itapemirim, Guaçuí, Santa Teresa e Coqueiral de Aracruz.

A montagem, que estreou em 2016 e comemorou os 30 anos da Cia, tem coreografia de Mitzi Mendonça, diretora do grupo, e de Mario Nascimento, coreógrafo mineiro que colabora com Mitzi há alguns anos.

Prabhujee se aproxima da questão dos refugiados da Síria usando imagens como a zona de guerra, desertos, desencontros e abandonos, ao mesmo tempo que se utiliza de uma trilha etérea, composta por mantras e sons de cítaras.

Cena do espetáculo Prabhujee. Foto: Carlos Antolini.

SERVIÇO
Circulação do espetáculo Prabhujee - com Cia de Dança Mitzi Marzzuti

Dia 10 de agosto, às 15 horas em Rio Novo do Sul (Teatro Ivo Mameri)
Dia 11 de agosto, às 19h30 em Cachoeiro de Itapemirim (Teatro Rubem Braga)
Dia 12 de agosto, às 20 horas em Guaçuí (Teatro Fernando Torres)
Dia 17 de agosto, às 19h30 em Santa Teresa (IFIS)
Dia 18 de agosto, às 17 horas em Coqueiral de Aracruz (Oficina de Artes)

Entrada gratuita
Classificação 10 anos

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Estreia de Cavaleiro Solitário

A Cia de Dança Mitzi Marzzuti estreia sua nova produção, Cavaleiro Solitário, nos dias 4 e 5 de agosto no teatro do Centro Cultural Sesc Glória.

O espetáculo propõe um novo olhar para o "cavaleiro da triste figura" Dom Quixote, de Cervantes, apoiado na visão do filósofo Dante Galian sobre o famoso personagem. Com coreografia compartilhada de Mitzi e Alex Neoral (RJ), a montagem teve como desafio levar ao palco a riqueza de personagens do livro utilizando apenas os sete bailarinos integrantes da companhia. Além disso, a diretora e coreógrafa revelou que o desejo de montar um espetáculo diferente da tradicional montagem de ballet, onde o personagem que leva o nome da obra quase não dança, foi o mote de inspiração para criar o trabalho que comemora os 32 anos de sua companhia.

A montagem de dança contemporânea também propõe o cruzamento de linguagens, com cenário composto por esculturas do artista plástico Vilar e projeções de desenhos da artista, e também bailarina da companhia, Paloma Tauffer de Jesus.

Cavaleiro Solitário com Cia de Dança Mitzi Marzzuti. Foto: Carlos Antolini.

SERVIÇO
Estreia de Cavaleiro Solitário com Cia de Dança Mitzi Marzzuti

Dias 4 e 5 de agosto de 2018 (sábado e domingo)
Às 20 horas
No Teatro Glória (Centro Cultural Sesc Glória, Av. Jerônimo Monteiro, 428, Centro, Vitória, ES)
Ingressos à venda na bilheteria do Centro Cultural e nas escolas de dança da Grande Vitória
R$40 inteira / R$20 meia / R$15 antecipado nas escolas de dança da Grande Vitória.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Mitzi Convida + Oficina

Nos dias 26 e 27 de agosto a Cia de Dança Mitzi Marzutti realiza o 3º Encontro de Dança onde sua companhia apresenta parte de seu repertório junto à coreografias de escolas convidadas.
O evento acontece no Centro Cultural Sesc Glória.

Paralelo às apresentações será realizada a oficina "O Corpo Autônomo" com o bailarino e pesquisador Joaquim Tomé. Natural do Rio de Janeiro, o artista navega entre a dança e multimídias, tendo coreografado e dançado em importantes grupos nacionais.


SERVIÇO

3º Encontro da Cia de Dança Mitzi Marzutti e Convidados
Dias 26 e 27 de agosto de 2017
Às 19h30
No Teatro do Centro Cultural Sesc Glória (Av. Jerônimo Monteiro, 428. Centro, Vitória, ES)
Ingressos: R$15 (antecipado com os participantes até dia 21 de agosto), R$20 (meia na bilheteria do Sesc) e R$40 (inteira na bilheteria do Sesc).

Oficina O Corpo Autônomo
Dia 26 de agosto de 2017
De 10h às 13h
Na Monique Vieira Estação de Dança (R. Arnaldo Magalhães Filho, 291. Santa Lúcia, Vitória, ES)
Investimento: R$150
30 vagas
Público alvo: bailarinos profissionais, professores e coreógrafos

Informações: (27) 9987 52205 - Mitzi

terça-feira, 23 de maio de 2017

"TRAN-SE-UNTE" estreia no Carlos Gomes

A Cia de Dança Mitzi Marzzuti estreia novo espetáculo no próximo fim de semana. Com coreografia do artista convidado Henrique Lima, "TRAN-SE-UNTE" aborda as relações fugazes entre as pessoas que se entrecruzam no dia-a-dia, suas histórias e as marcas que deixam em si.
A construção do trabalho, que foi contemplado pelo edital 018/2016 - Produção de Espetáculos de Artes Cênicas da SECULT/ES, se deu a partir da pesquisa de movimento do coreógrafo residente, que pesquisa as possibilidades de deslocamento do corpo a partir da condução do peso e da relação com o chão.
Os ingressos para a estreia, que foram distribuídos gratuitamente, já estão esgotados.

Foto: Carlos Antolini

SERVIÇO
Cia de Dança Mítzi Marzzuti apresenta "TRAN-SE-UNTE" de Henrique Lima

Dia 26 de maio de 2017 às 10h e às 14h30
Dia 27 de maio de 2017 às 20h
No Teatro Carlos Gomes (Praça Costa Pereira, s/nº, Centro, Vitória)
Entrada gratuita - INGRESSOS ESGOTADOS

quarta-feira, 8 de março de 2017

Que Se Dance 2017

O projeto Que Se Dance, das bailarinas, coreógrafas e professoras Gabriela Camargo e Maitê Bumachar realiza nova edição em março de 2017. A proposta do projeto é informar e promover intercâmbio e reciclagem para todos aqueles que buscam aprofundamento na área e acontecerá do dia 24 ao 26 de março na Escola de Dança Monica Tenore em Vitória.

Além dos usuais cursos de metodologia e aulas de diferentes modalidades de dança, o projeto traz como novidade as oficinas de Pesquisa do Movimento e Pensamento Coreográfico com Mítzi Marzzuti, diretora e coreógrafa da companhia de dança que leva seu nome e a exposição "Extensões" com desenhos da bailarina e artista plástica Paloma Tauffer.


Mitzi Marzzuti é uma das convidadas do projeto
Foto: Carlos Antolini


As oficinas ofertadas serão:

Metodologia Baby Class com Gabriela Camargo (ES) | Dias 25 e 26 de março | R$600

Metodologia Balé Ritmico com Maitê Bumachar (ES) | Dias 24 e 25 de março | R$600

Pesquisa de Movimento com Mitzi Mendonça | Dia 25 de março | R$150

Pensamento Coreográfico com Mitzi Mendonça | Dia 26 de março | R$150

Ballet Clássico com Rodrigo Castelo Branco (PE) | Dias 25 e 26 de março |  R$160

Dança Contemporânea com Rodrigo Castelo Branco (PE) | Dias 25 e 26 de março |  R$160


Para maiores informações entre em contato pelo e-mail quesedance@gmail.com

SERVIÇO
Que Se Dance - 4ª edição
Oficinas práticas e metodológicas de dança e exposição de desenhos
De 24 a 26 de março de 2017
Na Escola de Dança Monica Tenore (R. Dr. Dido Fontes, 775, Jardim da Penha. Vitória, ES)

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Cia Mitzi Marzutti comemora 30 anos

A Cia de Dança Mitzi Marzzuti completa 30 anos interruptos de atuação em 2016, e em comemoração estreia no próximo fim de semana seu novo espetáculo PRABHUJEE, com coreografia assinada em parceria entre Mitzi Mendonça e o artista mineiro Mário Nascimento.
O espetáculo aborda a temática dos refugiados e propõe ao publico um momento de reflexão sobre temas como a compaixão, a incompreensão e a libertação.
A noite também será presenteada com uma performance de Mário Nascimento, que apresentará um trecho de O Homem Invisível, trabalho autobiográfico do renomado coreógrafo que dirige a Cia de dança que leva seu nome.

Foto: Carlos Antolini

SERVIÇO
Comemoração dos 30 anos da Cia Mitzi Marzzuti
PRABHUJEE com a Cia de Dança Mitzi Marzzuti 
Dias 7, 8 e 9 de outubro de 2016
Às 19h30
No Teatro Carlos Gomes (Praça Costa Pereira, s/nº, Centro, Vitória, ES)
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia entrada)
Classificação: 10 anos

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Cia Mitzi Marzzuti no Cena Local

Dia 10 de julho o Centro Cultural Sesc Glória recebe a Cia de Dança Mitzi Marzzuti dentro do projeto Cena Local, que apresenta espetáculos de artistas e grupos de artes cênicas do estado para curtas temporadas.

A Cia, que completa 30 anos em 2016, apresentará trechos de trabalhos realizados com os coreógrafos Rosa Antuña (BH), Alex Neoral (RJ) e Suely Machado (BH),  e o trabalho inédito 2 de Amor, com coreografia de Mitzi.



SERVIÇO
Cena Local apresenta Cia de Dança Mitzi Marzzuti - Fragmentos, 2 de Amor, Pérolas Dispersas
Dia 10 de julho de 2016 (domingo)
Às 19h30
Ingressos à venda na bilheteria do Centro Cultural. R$10 (inteira) / R$5 (meia) 
Centro Cultural Sesc Gloria (Av. Jerônimo Monteiro, 428, Centro, Vitória, ES)

terça-feira, 31 de maio de 2016

Entrevista: Mítzi Marzzuti e trinta anos de companhia

A coreógrafa e diretora Mítzi Marzzuti fala sobre sua carreira, as propostas e os desafios de sua companhia


Mítzi Mendonça (ou Marzzuti, como assina seus trabalhos) não se sentia muito confortável nas aulas de Ballet na infância.  Ainda que fosse apaixonada pela dança e pela música, se achava pesada e grande demais para o que o Clássico lhe exigia. Foi no Jazz que se encontrou e descobriu o universo que gostaria de explorar com mais liberdade. Estudou dentro e fora do país, ampliou seus conhecimentos e fundou, ao lado de sua irmã gêmea, Ingrid Mendonça, o Conservatório de Dança, que, por 28 anos, formou bailarinos no Estado. Sempre muito ativa, a artista criou a Cia de Dança Mítzi Marzzuti, que celebra trinta anos de existência em 2016 e foi precursora da Dança Contemporânea no Espírito Santo, assim como do movimento profissional da dança em terras capixabas. Além de coreografar e dirigir a companhia, Mítzi costuma buscar o intercâmbio com coreógrafos convidados, que desenvolvem oficinas e participam de montagens com seus bailarinos. Ao longo dos anos, o grupo já recebeu diversos profissionais, como Ciro Barcellos (RJ), Victor Navarro (Espanha), Sylvio Dufrayer (RJ), Renato Vieira (RJ), Suely Machado (BH), Mário Nascimento (BH), Claudia Palma (SP), Sandro Borelli (SP), Alex Neoral (RJ), Ingrid Mendonça (ES), entre outros, e percorreu diversas cidades com apresentações em importantes eventos e festivais de dança pelo Brasil. 


Confira a entrevista!


Fotos: Carlos Antolini

DNES: Como você começou a se interessar pela dança e chegou a se profissionalizar?


Mítzi - Minha mãe é que tinha esse sonho da dança. Aquela coisa das duas filhinhas gêmeas fazendo ballet. Eu sempre fui a mais grandona, mais pesada, minha irmã era magrinha, tinha muita facilidade de subir na ponta, era a primeira bailarina de Lenira [Borges]. Era linda! Eu só comecei a me envolver com a dança depois, quando chegou aqui em Vitória a Denize Marques com o jazz, e foi a Denize que me deu oportunidade de iniciar minha carreira como professora de dança e me fez escolher a dança como profissão. Tive também muita sorte em ter uma mãe e um pai que sempre apostaram e investiram muito nessa questão artística. Minha vida foi toda voltada para a dança, a tal ponto que me inspirou num espetáculo sobre a nossa vida, “Catarse”, que fala sobre quem foi mamãe, por que nós somos assim tão apaixonadas por essa arte da dança. Mamãe dava aula de dança de salão, foi pioneira aqui no Estado, meus tios tinham discotecas no porão das casas deles, sabiam tudo de óperas e teatro, filmes de Hollywood, então, eu vivi nessa família voltada para a arte. Eu e Ingrid estudamos música, instrumentos, violão, violino, eu estudei 12 anos de piano, mamãe nos colocava para fazer tudo quanto era tipo de arte, pintura e todo tipo de dança, afro, dança moderna, jazz, ballet etc (contemporâneo, na época, não tinha). Nossas férias eram para fazer curso e dançar.

Me descobri mais no jazz do que no clássico, porque o clássico precisa de um biotipo que não é o meu, minha estrutura não era para clássico, então eu sofria muito, eu era muito pesada, meus pés ficavam muito machucados, eu quase morria de dor, e não tinha homem para dançar comigo, eles me odiavam! (risos). Tenho a mim como exemplo para as pessoas que se sentem fora do padrão físico e sou feliz por não ter desistido da dança. Entendi que minha “onda” na época era jazz. Fui solista da Denize Marques, que acreditou muito em mim, eu tinha entre 17 e 18 anos. Foi aí que comecei a investir no jazz, fui para o Rio, fiz curso com a Marly Tavares e o Lennie Dale, que, na época, eram os “ban ban bans” da dança aqui no Brasil, e a gente viajava muito, íamos sempre para os Estados Unidos, Holanda, Londres, sempre estudando dança. 

Fiz faculdade de Educação Física na UFES, mas, quando cheguei no último período, apareceu a oportunidade de ir para Amsterdã, eu larguei a universidade e fui e não quis concluir o curso. Casei, morei dois anos na Itália. Quando voltei para o Brasil, já pensava em fundar a minha companhia. Mas, antes disso tudo, em 1979, meus pais abriram uma escola para mim e minha irmã, se chamava Conservatório de Dança, e nós ficamos 28 anos com a escola. Juntas, fundamos o primeiro grupo de dança, porque, naquela época, só havia grupo de escolas, das alunas adiantadas, mas eram todas amadoras, eles não ofereciam uma oportunidade de os bailarinos serem tratados como profissionais. Então, o primeiro grupo que surgiu foi o Grupo Somas, fundado por mim e minha irmã com as alunas mais adiantadas da nossa escola. Toda vez que dançavam, a gente pagava um cachê, e começou essa coisa de buscar o reconhecimento e tratar os bailarinos como profissionais. Depois, Ingrid ficou com a companhia dela e eu fiquei com a minha, até hoje!

Desde o início, eu investi muito na diversidade, nunca gostei de ser a única coreógrafa na companhia. Sempre acreditei que, quanto mais informação a companhia recebesse, mais eles teriam facilidade de entendimento, mais aberturas, e, atualmente, estamos fazendo 30 anos de companhia. Fizemos mais de 38 espetáculos, sendo que mais de 25 foram de coreógrafos convidados, então, a gente tem uma diversidade muito grande no repertório que é muito legal. Quem chega para trabalhar com meus bailarinos sente essa capacidade de assimilar vertentes distintas.


Como foi sendo construída a pesquisa da companhia?


A pesquisa foi sempre com base na diversidade, eu convidando coreógrafos e professores com quem me identificava, e fomos construindo um discurso que não era, por nada, único nem hermético. Sempre gostei de receber coisas novas e acreditar numa busca sem almejar chegar a algum lugar. Mas nunca parar de buscar. Isso nunca! Tenho muita curiosidade em entender o momento de cada coreógrafo, as formas de criar e de onde surgem a ideia e o movimento. Com esse meu estudo, atualmente, dou oficina de pesquisa do movimento. Acabei de chegar de uma circulação nacional com a companhia e ministrei essa oficina em todas as cidades por que passamos, e foi um sucesso! Eu adoro dar essa oficina, é muito interessante o que se consegue das pessoas, e elas ficam muito felizes e entendendo melhor essa dança, que tem início na cabeça e, depois, se conecta com o coração para, então, utilizar o corpo. Acredito que sempre há coisas novas para aprender e que existem muitas pessoas fazendo coisas boas para a gente ver.



É parte da história do grupo convidar coreógrafos. Como você elege e faz contato com essas pessoas?


Eu estou sempre investindo em conhecimento, vendo espetáculos. Quando viajo, estou sempre dentro de teatro. Nessas, eu me encanto por alguns coreógrafos. Procuro saber quem é e entro em contato, chamo para vir, vejo se tem possibilidade e é assim que eu entro em contato com eles.

Foi assim com Mário Nascimento, Suely Machado, Renato Vieira e com todos os que foram convidados. Tenho afinidade com todos! Por último, com o Alex Neoral, eu vi o espetáculo dele com uma companhia dos Estados Unidos na internet e fiquei feliz quando soube que ele era do Brasil, do Rio de Janeiro, e aí eu entrei em contato na hora. Já é a segunda vez que ele vem, montou dois espetáculos para a companhia. Já o Mário Nascimento me fez amar a dança contemporânea e eu já o trouxe sete vezes para coreografar. Agora, ele é meu convidado para o espetáculo que vai comemorar os trinta anos da companhia. O nome do espetáculo é “PRABHUJEE” e estamos em fase de montagem, amando tudo!


E como é, geralmente, o processo de criação entre o convidado e o grupo?


Cada coreógrafo tem uma forma, que eu costumo respeitar sempre. Não os obrigo a nada, estamos sempre prontos a nos colocar à disposição por inteiro, eu e meus lindos bailarinos. Porém, com todos, eu tento primeiro uma oficina, assim, dou oportunidade de se conhecerem. Daí, se inicia a estrutura, qual é a ideia da pesquisa que vai ser desenvolvida. Uns nos deixam no processo de “estudem” e, depois, trabalha-se com o que realmente o coreógrafo quer e, assim, ele começa a introduzir sua pesquisa. Nessa soma, vamos criando movimentos e nos aprofundando nos conceitos e ideias.

Outros não trabalham assim, porém, todos são grandes coreógrafos e abrem espaços para a criação dos bailarinos, se colocam no lugar de diretor cênico e coreográfico. Por exemplo, o Mário tem um corpo que é preciso mergulhar nesse corpo para conseguir entender o movimento dele. Porque Mario tem a dança dele. Não tem técnica de outra linguagem envolvida, é a dança do Mário. Ele é genial, bem louco, rápido e inusitado. Já o Alex tem outra forma, que também é linda e interessante e, na maioria das vezes, poética.

O Sandro Borelli também é muito incrível. Nossa primeira experiência foi louca demais. Depois de estarmos com a estrutura toda elaborada em pé, ele falou “agora deita no chão”, então os bailarinos ficaram de barriga pra baixo buscando fazer, deitados, a movimentação construída em pé e, então, encontrar saídas muito interessantes.

A Claudia Palma também é demais! Nos trouxe a questão da instabilidade, desse corpo nosso no mundo contemporâneo que se aproxima da queda, então, o tempo inteiro, seu corpo tinha que estar perto do chão, mas você não podia cair. Muito difícil para quem executa, e lindo demais!

Não posso deixar de falar da Ingrid, minha irmã, que já assinou algumas coreografias para a companhia, e que sempre leva sua pesquisa de máscaras e literatura, rica e consistente, para os bailarinos, que a admiram muito.

São grandes coreógrafos! Renato Vieira, genial! Concepções cênicas incríveis. O aprendizado sempre é muito rico! Atualmente, todos os coreógrafos que eu chamo comentam sobre essa aceitação e abertura de meus bailarinos. Não temos preconceitos nem bloqueios, somos artistas em prol do que se propõe, mas nada é gratuito, pois não gostamos da vulgaridade. Somos artistas!


E você, Mítzi, como coreógrafa e diretora, quais são seus caminhos?


Preciso saber “por que fazer o que tenho que fazer” para começar a minha pesquisa. Temos uma afinidade muito grande na companhia. Eu tenho vários problemas de coluna, hérnia na cervical, hérnia na lombar, tenho problema no joelho, meu corpo é superlimitado. Eu faço coreografia sem fazer quase nenhum movimento, eu consigo me comunicar com eles. Adquiri isso com o passar do tempo e também por ficar nessa de muitas aulas para sobrevivência, não me aquecia, tinha o trabalho da companhia e tudo sem preparar o corpo, e fui me machucando, e, atualmente, eu consigo fazer muito pouco com o meu corpo.


Você acaba desenvolvendo outras habilidades de dialogar, de se expressar...


Várias. E as pessoas que me veem nessa situação não perdem a esperança de dançar, porque pensam “se ela está nessa situação e consegue se comunicar, consegue resultados bons, eu também posso conseguir, por que não?”. Eu acho que isso é uma esperança que eu levo para as pessoas de que, para dançar, você não tem que ser nem o sequinho, ou magrinho. E a dança não tem só o bailarino, tem o coreógrafo, tem o mestre, professor, roteirista, iluminador, tem tanta opção necessária dentro da dança!

As pessoas, aqui em Vitória, trabalham muito na formação de bailarino, mas você não trabalha a pesquisa criativa, como começa, como termina, o que quer falar, para quê? Traz para mim o que você quer que a gente vai desenvolver. Acho essencial dar alimento para as respostas corporais e me delicio quando elas são totalmente diferentes, muitas vezes, eu gosto mais dos que não têm a escola de dança encruada porque são mais livres.


Em trinta anos, muitos bailarinos já passaram pela companhia?


Muitos... nossa! Todos eu amei. Saíram, abriram escolas, muitos abriram companhia e desistiram porque assumir uma companhia aqui nesse Estado é coisa de gente doida. Tem que ter um amor acima da necessidade financeira, ser muito apaixonado pelo que faz e muito corajoso. É o que eu falo nas minhas audições. Muita gente já foi fazer audição interessada na companhia e não ficou porque meu discurso é esse. Eu não tenho nada para dar para vocês a não ser o que eu sei. Financeiramente, eu nunca tive um patrocínio, eu não posso dar salários, não posso prometer nada a vocês a não ser que eu corro atrás, minha vida inteira, para viajar, fazer apresentações, trazer gente de fora, fazer intercâmbio, investir nisso, dar figurino, transporte, alimentação, essas coisas eu garanto, agora, salário, não, porque tem mês que não acontece nada. Tem ano, como este, do jeito que o Brasil está, que eu fiz doze projetos e só um foi contemplado, então, quer dizer, é triste para uma companhia de trinta anos isso o que está acontecendo. Vamos montar um espetáculo, vou vender carro, vou fazer qualquer coisa, mas eu vou montar. Eu sou doida nesse nível. Eu faço qualquer coisa. Já vendi casa, telefone, televisão, um monte de coisas por causa da dança. Já perdi muita coisa material por causa da dança, mas eu não acho que perdi, ao contrário, eu só ganhei. E se eu sou quem eu sou é graças a tudo o que fiz, ao meu desapego e ao amor pela dança.


A companhia tem uma sede?


Não tenho sede. A gente trabalha na Monique Vieira Estação de Dança. A Monique é uma pessoa que tem a sensibilidade da importância do trabalho que eu faço profissionalmente pelos bailarinos, e, assim, ela cede a sala sem querer nada em troca. Acho que, dentro do Espírito Santo, são poucas pessoas que têm essa cabeça. A companhia já trabalhou muito tempo também no Espaço da Dança, em Itapoã, que também cedeu a escola pra gente por muitos anos.


Sobre a ocupação de espaços fora os espaços cênicos – partindo do espetáculo “Pérolas Dispersas”, que vocês fizeram no museu da Vale –, queria que você falasse um pouco da relação com o espaço na construção dos espetáculos de dança, qual é sua visão e se existe perspectivas de novas experimentações em outros espaços?


Aconteceu quando eu fui à Vale para fazer uma produção fotográfica com uma bailarina junto ao meu marido, ele é fotógrafo. Quando eu cheguei e vi aquela locomotiva parada pensei “imagina um espetáculo aqui dentro dessa locomotiva...”, e escrevi o projeto, pensando em desenvolvê-lo. Ele foi contemplado. Na época, o Alex Neoral estava em contato comigo e veio para desenvolver essa minha ideia. Ficou lindo! A Vale abraçou as apresentações e todo mundo que viu o espetáculo ficou encantado. Só que eu fiquei limitada ao espaço, porque acontecia todo dentro de uma locomotiva, o espetáculo foi todo montado para aquele lugar. Não é um espetáculo para rua, que eu posso levar para praça, para outro lugar, não, é para uma locomotiva. Onde é que tem uma locomotiva parada? Então é um espetáculo que ficou esse tempo todo parado na esperança de aparecer outra oportunidade de apresentá-lo. Mas é um espetáculo tão lindo que eu resolvi fazer uma adaptação dele para o palco e o apresentamos este mês, no Aldeia SESC, e vamos apresentá-lo no Cena Local em julho. Graças a Deus eu tive coragem, pois eu estava arrasada em pensar que nunca mais iríamos dançá-lo.


Mas foi a primeira vez que vocês experimentaram fora de um espaço cênico?


Não. A Suely Machado esteve aqui em Vitória e montou “Jogos do Cotidiano”, que também é lindo e sensível, feito para parques e praças. Dançamos pouco porque, infelizmente, existe pouca oportunidade de circulação e, então, a companhia fica sempre nesse processo de montagem, montagem, montagem... Todo ano a gente monta espetáculo, mas quase não circula, não dá tempo e seria importante levar esses espetáculos Brasil a fora, pois são lindos!


Fale um pouco sobre os projetos e as ações para a comemoração dos trinta anos.


Já estamos comemorando! Fizemos uma circulação nacional, passamos por oito cidades com “Descortinando”, coreografado por Ingrid Mendonça e dirigido por mim. Participamos do Aldeia SESC e vamos participar do Cena Local. Depois, em outubro, vamos estrear o “PRABHUJEE”, assinado por Mário Nascimento. A intenção é apresentar, durante este ano, espetáculos que a companhia possui, para fazer tipo uma cortina de vertentes, já que cada coreógrafo traz uma coisa, para mostrar a diversidade que existe dentro da companhia, então levaremos essa diversidade para todos os palcos que passarmos este ano.

Estou também com uma proposta de fazer "Companhia de Dança Mítzi Marzzuti Convida", que é um projeto da companhia com todas as escolas de dança do Espírito Santo. As escolas levam os espetáculos que concorrem a prêmios nesses concursos, que são os mais bonitos, que eles montam em festivais, para se apresentar no mesmo dia em que a companhia se apresenta. É um trabalho também de formação de público aqui, em Vitória, porque as pessoas que dançam em escolas muitas vezes só veem espetáculos delas, as mães, os pais assistem às filhas, mas não sabem o que as outras escolas fazem nem quem tem companhia aqui em Vitória.


Qual é sua percepção da dança, depois de tantos anos de experiência?


Existe uma frase “quem dança é mais feliz”. Tem gente que acredita nisso por causa do espírito de felicidade que é despertado pelo fato de você poder viver dessa arte, isso dá uma felicidade. Mas não quer dizer que dança é felicidade. Dança não é felicidade, dança é compromisso, é árduo, é doloroso, é igual a ser mãe. Ser mãe não é essa leveza toda que as pessoas dizem, ser mãe é você perder noite, é dar seu peito, é você não ter tempo para você mesmo, é um monte de coisa, mas é a coisa mais linda do mundo. Dançar é muito parecido com ser mãe. Você fica a vida inteira criando, tentando construir, fazer daquilo um ser bonito, fazer coisas belas. Dá alegria, mas, muitas vezes, não é fácil.


O que falta ao cenário da dança local?


Eu acho que sempre foi tão pouco o que acontece em Vitória, o que circula dentro da cidade, como apoio de dança. Falta mesmo comprometimento não só do Estado (porque eu acho que a grana não tem que partir só dalí), mas me incomoda saber que, em trinta anos, não existiu, na história da dança do Espírito Santo, o apoio de uma empresa particular sem que seja através de leis de incentivo.

Então, dentro do Estado, tem pouco apoio para que a dança aconteça, e fica todo mundo em torno de um prêmio. E, quando uma pessoa recebe, fica aquela coisa... “de novo ela?”. Se tivesse mais verba, com certeza, o número de contemplados seria maior e não teria esse questionamento. Então quem é contemplado não é culpado, e sim a quantidade de verba que se tem para a cultura.





Acompanhe as atividades da Cia de Dança Mítzi Marzzuti em sua página.














terça-feira, 5 de abril de 2016

Cia Mitzi Marzutti em circulação

De abril a maio a Cia de Dança Mitzi Marzutti realiza circulação do espetáculo Descortinando pelo Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. A ação tem patrocínio da Secult ES/Funcultura através do edital setorial de artes cênicas.

O espetáculo, que estreou em 2015 é resultado da parceria criativa entre a diretora do grupo Mitzi Marzzuti e sua irmã Ingrid Mendonça, que construíram o espetáculo a partir de questões autobiográficas dos bailarinos da Cia., que levaram suas histórias para os laboratórios de criação e as trabalharam a partir de propostas integradas com a psicologia do movimento, a pesquisa de máscaras e com a literatura.



A Cia leva também, para as cidades por onde passará, a oficina Pesquisa do Movimento e Concepção Coreográfica ministrada pela diretora do grupo, Mitzi Marzzuti no qual apresentará técnicas variadas criadas para auxiliar na criação de movimentos como a sensibilização do olhar, do toque, da escuta, da observação dos ambientes bem como a investigação na essência de pontos estratégicos para a linguagem do corpo.

Além disso, os espectadores também poderão apreciar a exposição de fotografias de Carlos Antollini, que acompanha e registra as atividades da Cia de Dança Mitzi Marzzuti desde sua fundação, há 30 anos atrás.



Confira a agenda da circulação:

Dia 08 de abril – Santa Teresa- Museu Mello Leitão

Dia 09 de abril – Linhares- Teatro Municipal Nice Avanza

Dia 13 de maio – Rio Novo do Sul – Teatro Municipal Ivo Mameri

Dia 14 de maio – Guaçuí- Teatro Fernando Torres

Dia 19 de maio – Belo Horizonte –  MG - Espaço Ambiente – Meia Ponta

Dia 21 de maio – Ilheus – BA – Teatro Popular de Ilheus

As apresentações ocorrerão sempre às 19h, e a oficina às 16h do mesmo dia.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Cia de dança Mitzi Marzzuti estreia novo espetáculo no Museu Vale

O Museu Vale vai receber, neste sábado e domingo, dias 24 e 25, o espetáculo de dança contemporânea "Pérolas Dispersas", da Cia de Dança Mítzi Marzzuti. A apresentação será às 19h30 nos dois dias, na plataforma da Maria Fumaça. Na quinta-feira, no mesmo horário, será realizada uma apresentação para convidados. Tendo a locomotiva do museu como palco principal e peça fundamental da construção da narrativa, as apresentações terão entrada gratuita.
O espetáculo tem direção geral de Mítzi Marzzuti, com coreografia de Alex Neoral, diretor da Focus Cia de Dança (RJ) e coreógrafo premiado da comissão de frente da escola de samba Unidos da Tijuca.

Foto por Carlos Antolini


Serviço:
Espetáculo de Dança Contemporânea "Pérolas Dispersas" - Cia de Dança Mitzi Marzzuti
Sábado e domingo, dias 24 e 25 de outubro, 19h30
No Museu Vale (Antiga Estação Pedro Nolasco, s/n, Argolas - Vila Velha) 
Informações: (27) 3333-2484
Entrada franca

domingo, 27 de setembro de 2015

Cia Mitzi Marzzuti se apresenta no SESC Glória

A Cia de dança Mitzi Marzzuti se apresenta com dois espetáculos no início de outubro, no teatro do Centro Cultural SESC Glória, dentro do projeto Cena Local.
No dia 1º de outubro a Cia leva ao palco Descortinando, com coreografia de Mitzi, diretora da Cia que leva seu nome.
No dia seguinte é a vez de Bossa, Poesia e Paixão, que tem coreografias assinadas também por Mitzi e por Rosa Antuña (MG).
Em ambos os dias a Cia convida bailarinos amadores para mostrarem suas produções antes do espetáculo, como forma de ampliar a atuação e experiência destes bailarinos em início de carreira.

Descortinando - foto por Carlos Antolini

SERVIÇO
Temporada da Cia de Dança Mitzi Marzzuti no SESC Glória

Descortinando / abertura com bailarinos convidados
01 de outubro de 2015, 19h

Bossa, Poesia e Paixão / abertura com bailarinos convidados
02 de outubro de 2015, 19h

No Centro Cultural SESC Glória (Av. Jerônimo Monteiro, 428, Centro, Vitória)
Ingressos: Conferir valores na bilheteria do SESC Glória - telefone 3223 0720

sábado, 25 de julho de 2015

Sesc divulga lista de selecionados no projeto Cena Local

O Centro Cultural Sesc Glória, com o intuito de valorizar e difundir a produção em artes cênicas do ES, lançou o projeto Cena Local, no qual os grupos puderam pleitear pautas nos teatros da instituição.
Dentre os selecionados estão os grupos de dança Coletivo Corpus Kardia, Cia de Dança Mitzi Marzzuti e Homem Cia de Dança.

Confira a agenda completa do projeto Cena Local:

AGOSTO
05, 06, 07, 08 e 09 – Espetáculo “Impulsos” Coletivo Corpus Kardia (foto)
Teatro Virgínia Tamanini

20 – Espetáculo “A Casa Do Assoalho Velho” Trupe Iá Pocô
Teatro Glória

21 – Espetáculo “A Comédia da Panela” Grupo de Teatro Rerigtiba
Teatro Glória



SETEMBRO
02, 03, 04, 05 e 06 – Espetáculo “Mesas Falam e se Movem” Confraria de Teatro
Teatro Virgínia Tamanini

31 – Espetáculo “Bossa Poesia e Paixão” Cia de Dança Mítzi Marzzuti” (foto)
Teatro Glória



OUTUBRO
01 – Espetáculo “ Descortinando” Cia de Dança Mítzi Marzzuti” (foto)
Teatro Glória

03 e 04 – Espetáculo “Pailhaços” Folgazões Cia. de Artes Cênicas
Teatro Glória

09 – Espetáculo Elis Regina “Nada será como antes” Grupo Vira-lata de Teatro
Teatro Glória

10 e 11 – Espetáculo “São Pedro os irmãos e a serpente” Grupo Vira-lata de Teatro
Teatro Virgínia Tamanini




NOVEMBRO
04, 05, 06, 07 e 08 – Espetáculo “Chico Prego” Cia. Makuamba
Teatro Virgínia Tamanini

10 – Espetáculo “Balcão” Homem Companhia de Dança (foto)
Teatro Glória



DEZEMBRO
02, 03, 04, 05 e 06 – Espetáculo “Estórias de um povo de lá” Grupo Teatral Gota Pó e Poeira
Teatro Virgínia Tamanini