sábado, 13 de fevereiro de 2016

Estreias de 2016

O ano de 2016 aguarda o lançamento de pelo menos sete trabalhos que permeiam a linguagem da dança no Espírito Santo.

O primeiro a estrear é a performance Travessia, trabalho colaborativo dos artistas Marcus Neves, Polliana Dalla, Marta Lança, Fannie Vrillaud e Joceles Bicalho junto à direção e performance de Julia Salaroni. O trabalho, ainda em processo, será apresentado no mês de fevereiro no espaço O Parque, mesmo local onde foi montado, e aborda narrativas de deslocamento de migrantes em situação irregular e de refugiados, dando visibilidade às histórias vividas por eles durante as suas trajetórias.

Já o Balé da Ilha Cia de Dança prepara o espetáculo de dança contemporânea Teoria Geral da Fossa, obra baseada nas crônicas da escritora capixaba Carmélia Maria de Souza, que conta com um elenco de seis bailarinos. Participam da concepção Karla Ferreira, Eliane Miranda, Patrícia Miranda, Dori Sant'Ana, Maria Bastos e Silvinha . O espetáculo relaciona a obra da autora com seu afeto pela cidade de Vitória e ainda não tem data de estreia. 



Balé da Ilha Cia de Dança

O Coletivo Emaranhado prepara seu primeiro trabalho, intitulado Ser(Tão), que estreia ainda no primeiro semestre. A proposta, elaborada pelos artistas Bru Negreiros, Maicom Souza e Ricardo Reis inter relaciona dança contemporânea, performance, teatro e danças populares, em três cenas que também contam com Elaine Vieira, Léia Rodrigues, Karla Parmagnani, Dori Sant'Ana e Thais de Lucca em sua equipe. A performance trata do deslocamento de pessoas do sertão para o sudeste em busca de oportunidades de trabalho. O coletivo realizará uma circulação pelos espaços públicos de 4 municípios do ES que fazem divisa com a Bahia.


Coletivo Emaranhado

Também para o primeiro semestre é aguardada a estreia de Tri, novo projeto da Homem Cia de Dança, dirigida por Elídio Netto. Neste novo trabalho a Cia conta com a assistência do coreógrafo baiano Augusto Soledade e com as possibilidades que cada bailarino integrante do projeto propõe a partir de suas distintas formações. Tri fala sobre a ancestralidade africana, abordando  signos como o tridente e Exú.

No interior do estado, na cidade de Mucurici, é prevista a estreia do espetáculo Memórias de um Amor Contestado, do Grupo de teatro e dança Estirpe. O trabalho tem pesquisa coreográfica orientada por Elidio Netto, da Homem Cia de Dança.


Grupo Estirpe

Para o segundo semestre é prevista a estreia de Bom Sujeito, espetáculo de Ivna Messina, que dá continuidade ao projeto Isso não é flamenco, sob direção e dramaturgia de Fernando Marques, do Grupo Z de Teatro. A pesquisa visa aproximar o flamenco com o samba e o carnaval.

Ainda estão em processo de montagem trabalhos do grupo Negraô, especializado em dança afro brasileira sob direção de Giovana Gonzaga, do grupo Vitória Street Dance, de Lalau Martins, e da performer Rubiane Maia, sem datas de estreia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário